Buttimer, AnneAnneButtimer2019-06-062019-06-0619868521304196http://hdl.handle.net/10197/10746Agradecemos a preciosa colaboração da professora Anne Buttimer, que obteve junto à The American Geographical Society a cessão, para este livro, de seu artigo publicado na revista Geographical Review. Os geógrafos de hoje defrontam-se com desafios dramáticos e excitantes. Mudanças revolucionárias nos padrões empíricos e sociais vieram substituir a obsolesência que campeava em muitos procedimentos analíticos tradicionais; transformações no mundo escolástico levantaram um sem-número de questões relativas à base filosófica dos procedimentos das ciências sociais. O problema fundamental é colocado pelos behavioristas e existencialistas: pode a ciência continuar a exercer uma função útil medindo e explicando a face objetiva e o mecanismo subjacente da realidade social, ou deve ela, também, penetrar e incorporar as suas dimensões subjetivas? Na convincente formulação de Edward T. Hall: o tempo fala, o espaço conversa? Como a linguagem silenciosa do tempo e do espaço conversa? Como a linguagem silenciosa do tempo e do espaço influenciam as variações culturais da humanidade? Os geógrafos se perguntam: devemos nos satisfazer em esboçar um mapa opaco e objetivo dos padrões sociais no espaço ou devemos suplementá-lo com o poto de vista subjetivo?ptPersonal spaceHuman geographyBook Chapter6582https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ie/